Illan de Vacas não passa de seus cem habitantes. Casas pobres, bem emboçadas. Vida rudimentar, como numa fazenda. Passados noventa anos, não fica nada daquela estação de trem que insuflaba vida pro público. Da antiga universidade, a casa da professora, ou a câmara municipal somente se vêem alguns restos de tuas fundações, junto à igreja que, restaurada, mantém-se digna na sua solidão. Nem a Virgem da Paz, sua padroeira, reside neste instante no Illan de Vacas.
É quarta-feira. Fevereiro. Um gato se apressa em receber-nos, em pesquisa de uma atenção escassa por essas paragens. Apenas 6 pessoas são registradas em Illan de Vacas, de acordo com os últimos fatos do censo do Instituto Nacional de Estatística (INE) a 1 de janeiro, todavia ninguém vive lá. Alguns, como o presidente da câmara, Javier Bollaín Renilla, mudou-se com regularidade a começar por Madrid e passa diversos fins-de-semana com a sua família.
Também Julián Renilla, teu primo e ex-presidente da câmara, se passa por lá frequentemente. Isso possuem pelo menos os que aparecem quase a cada dia, a trabalhar no campo ou fazer um reparo, como Vicente. Há anos que o trem passa de comprimento por Illan de Vacas. A parada mudou-se pra Montearagón e, pouco a insuficiente, o público foi se despovoando. Atualmente, tudo o que resta é domínio de 4 irmãos da família Renilla e seus herdeiros, relata Vicente. Porém, o público mantém tua liberdade como município e o ar a cortijo do que falava Bonito, com as casas de sua avenida principal em branco e as suas grandes janelas gradeadas. Pode, isto sim, bem vigiado por câmeras de segurança.
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Houve alguns anos em que foi o concelho mais menor da Espanha. Só contava com somente uma pessoa recenseada, seu prefeito. Hoje, ao ter multiplicado por 6 “tua população”, este título corresponde a Jaramillo Quemado, em Burgos, e Villarroya, em La Rioja, ambos com só cinco recenseados.
Em Jaramillo Quemado, vivem habitualmente 6, precisas Maria do Pilar Ortega. “Estamos meu pai, meu irmão e eu, um sacerdote e um casal que veio há insuficiente”, responde ao telefone esta mulher, que passou os seus cinquenta e cinco anos “aqui o tempo todo o povo”. Seu pai, Valentim Ortega, de 92 anos, não poderá responder a chamada de ABC, e ao ser resfriado, lhe desculpa filha.
nos microfones da Cope lembrava em dezembro passado que, quando tinha vinte anos, ele tinha setenta e cinco habitantes, no entanto vivia-se pior do que neste instante. O povo “está que show hein já. As ruas são bem cuidadas”, dizia, com orgulho, enquanto apontava que “mesmo que nós nesse lugar no inverno 6 casas abertas”, o público se anima aos fins-de-semana. “. Após apenas alguns minutos de conversa, não quer expressar mais e se despede atropelladamente. Quem entende se por angústia, por essa vida calada ou pelo motivo de as tarefas acotovelam-se no momento em que há tal por fazer e tão poucas mãos.
“eu Vou para quarenta e quatro anos de prefeito”, diz orgulhoso o agricultor aposentado de setenta anos, que ignora se foi batido algum recorde de permanência no cargo. E acrescenta: “Eu, o meu público não te vou abandonar no tempo em que poder, ter os anos que tem, no tempo em que tiver cabeça”. As eleições catapultan a Villarroya aos noticiários de todos os meios de comunicação por ser o primeiro público a votar. Da primeira vez “saiu sem meditar”, relata o prefeito. “Entre o presidente, subcessor, da mesa e todas essas coisas, estávamos quase todos lá perto o alho e as 8 tínhamos que estar lá”, explica.