No limiar de seus amores descobriu aquele protagonista quão custoso devia ser o ser amado. O despertar da primavera vergonhosa conheceu uma garota que não queria mais beijos, nem abraços, a ternura dizia que queria. E ele não soube dar. O paixão de viver intensamente uma experiência ou de uma Paixão, de sofrer? Pensava, no tempo em que tua primavera ficou o estio de seus lábios.
Sendo assim foi passeando pelo canto de suas suspeitas. Todavia a vontade foi desligando a sua apreensão e a Paixão mais confortável se instalou no outono de loucura, para terminar no inverno de angústia, vazio de sentido e sorvete de amores.
Contudo ela, sem ceder-se por inteiro, se deu o que podia, para fazer florescer de novo a primavera daquele que ainda estava sem saber o nível de seus amores. É conhecido de todos, que nem ao menos tu nem eu nos conhecemos. Será que vale a pena cruzar o limiar e tomar de teu erro? Era meu dia de sorte.
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- 18 SOS Valência
- oito de maio de 2016
- “O clube dos humildes”
- St. Martin’s Press
Por acaso, eu tinha localizado pela página web que mantém le jornal o globo uma convocação mais do que envolvente: um concurso de microrelatos. A idéia era divertida, porém pra ser honesto, o prêmio era o mais atraente. Naquela mesma manhã, tinha estado vendo contas pra enxergar se podia ou não pagar o lujillo de obter a mismita coleção de livros, que vinha em um catálogo que havia recebido por e-mail. Claro que só faltavam dez minutos pra que se fechasse o prazo de admissão de microrelatos.
Sendo assim que comecei raúda a digitar, digitar cada coisa. Tinha que fazê-lo com cuidado, por causa de a conexão de Web que utilizava era a do serviço. Estava ali, na soleira da porta, lendo para mim com seu rosto atrevido. Tive que deixar o relato. Todavia, no mínimo, o escrevi. A comédia chegava ao fim. Havia durado só trinta e sete longos anos. Ninguém o tinha conhecido como herói, nem lhe levariam rosas no momento em que cruzase o limite do outro lado.
Ali deitada, sorria como um bobo observando como se lhe ia correndo contra o tempo para digitar feliz microcuento que o converteria em um NOME. Sentado na soleira da porta, em um velho sofá de vime, está um homem ou mulher,velho ou jovén, moça ou jovem, pai ou filho, avô ou neto. Eu ou você. O que mais oferece. Meditar ou meditar. o
o Que passa pela sua mente ? Porventura esteja recordandolas diferentes ou diferentes etapas que tem vivido a sua vida. Ao final e ao cabo, a cada término de fase represeta um limite na sua existência. Nascer, e é o primeiro nível, ou pelo motivo de uma gestação.